quarta-feira, 26 de março de 2014

4 LEIS ESPIRITUAIS ENSINADAS NA ÍNDIA

4 LEIS ESPIRITUAIS ENSINADAS NA ÍNDIA

1ª Lei – A PESSOA QUE CHEGA É A PESSOA CERTA.

Ou seja, ninguém chega em nossas vidas por acaso, todas as pessoas que nos rodeiam, que interagem conosco, estão ali por algum motivo, para nos fazer aprender e avançar em cada situação.

2ª Lei – O QUE ACONTECE É A ÚNICA COISA QUE PODIA ACONTECER.

Nada, absolutamente nada do que nos acontece em nossas vidas poderia ter sido de outra maneira, nem sequer um detalhe mais insignificante. Não existe aquilo de …”se tivesse feito tal coisa … teria acontecido tal coisa …”.

3ª Lei – EM QUALQUER MOMENTO QUE COMECE É O MOMENTO CORRETO.

Tudo começa no momento certo, nem antes nem depois. Quando estamos preparados para que algo novo comece em nossas vidas, aí então começará. O que aconteceu foi o que pôde acontecer e teve que ser assim para que aprendêssemos essa lição e seguíssemos em frente. Todas e cada uma das situações que acontecem em nossas vidas, são perfeitas, ainda que nossa mente e nosso ego resistam e não queiram aceitar.

4ª Lei – QUANDO ALGO TERMINA, TERMINA.

Simplesmente assim. Se algo terminou em nossas vidas, é para nossa evolução , portanto, é melhor deixá-lo seguir adiante e avançar já enriquecidos com essa experiência. Creio que não é por acaso que você esteja lendo este texto. Se este texto chega em nossas vidas é porque estamos preparados para entender que nenhum floco de neve cai em lugar errado.
(Ensinadas na Índia)

terça-feira, 25 de março de 2014

TESTE DE PERSONALIDADE DOS ASANAS

TESTE DE PERSONALIDADE DOS ASANAS
Escolha o seu asana preferido dentre os da imagem, leia o texto correspondente abaixo e descubra um pouco mais sobre a sua maneira de ser não pense muito, apenas escolha aquele com o qual por algum motivo você se identifica mais. e comenta aqui, é claro!
E depois manda para os seus amigos e descubra um pouco mais sobre eles também 
Namastê!

1 - ADHO MUKHA VRIKSHASANA (postura da árvore olhando pra baixo)
Persistência e Equanimidade
Certamente você é alguém que não desanima diante das dificuldades. Tem consciência de que tanto as coisas boas quanto as ruins fazem parte da vida, e que não é fácil fazer grandes conquistas. Por isso, você é dono de uma tremenda força interior e vontade de vencer. Desistir é uma palavra que simplesmente não consta no seu dicionário.

2 - SIMHASANA (postura do leão)
Expansividade e Veracidade
Alegre, comunicativo e sincero, você sabe dizer claramente o que quer e o que pensa, e por isso faz amigos com facilidade. É uma pessoa muito querida por todos. É conhecido também por ser muito confiável, pois a busca pela verdade sempre será seu maior objetivo, e isso se expressa em tudo o que você faz.

3 - VIRABHADRASANA II (postura do guerreiro II)
Coragem e Aterramento
Você é muito determinado. Não tem medo das batalhas da vida, sejam elas quais forem. Encara todas de frente, com braços fortes e peito aberto. Sabe que o segredo da vitória é a expansão da consciência, sempre buscando enxergar além do que se vê. Seu lema é: "expandir o olhar mantendo os pés firmes no chão."

4 - ARDHA CHANDRASANA (postura da meia lua)
Equilíbrio e Concentração
Foco é a sua palavra de ordem. Dono de uma capacidade de equilíbrio surpreendente, a sua facilidade para resolver situações difíceis sem perder o centro sempre surpreende a todos. Parece que nada pode abalar a sua paz, mas você sabe bem que não é nada fácil agir assim. Mas, ao mesmo tempo em que sabe que não é fácil, sabe também que com esforço e dedicação tudo é possível.

5 - UTTANASSANA (postura da intensa flexão à frente)
Humildade e Compaixão
Para você, servir é a coisa mais importante dessa vida. Mas não servir de forma submissa, e sim com muita energia de entrega. Você sabe que cada um tem um papel nesse mundo, e prefere unir forças a competir, pois acredita que juntos são mais fortes. Você se considera feliz, mas não consegue ficar impassível diante do sofrimento do outro. Felizmente, isso não é um defeito, e sim a sua maior ferramenta para mudar o mundo.

6 - SUKHASANA (postura fácil)
Paciência e Retidão
Disciplinado, você ouve mais do que fala. Quando entra em um caminho, segue-o fielmente, e, mesmo que aconteçam pequenos desvios, você sempre se mantém fiel a uma verdade maior do que você. Destaca-se por ser uma daquelas pessoas que tudo o que faz, faz bem feito, graças ao seu comprometimento com o lema: "não importa o que seja, farei sempre o meu melhor, da melhor maneira possível”.

segunda-feira, 17 de março de 2014

ELIADE, M. Ferreiros e alquimistas. Página 102

ELIADE, M. Ferreiros e alquimistas. Página 102

Certas convergências entre o Ioga, sobretudo o Hatha-yoga tântrico, e a alquimia se impõem de modo natural ao espírito. É evidente, em primeiro lugar, a analogia entre o iogue que opera sobre seu próprio corpo e sua vida psico-mental, por uma parte, e o alquimista que opera sobre as substâncias, por outra: um e outro têm o propósito de «purificar» essas «matérias impuras», de «aperfeiçoá-las» e, finalmente, transmutá-las em «ouro». Pois, como já dissemos, «o ouro é a imortalidade»: é o metal perfeito e seu simbolismo se enlaça com o simbolismo do Espírito puro, livre e imortal, que o iogue se esforça mediante a ascese em extrair da vida psico-mental, «impura» e subjugada. Em outros termos: o alquimista espera chegar aos mesmos resultados que o iogue «projetando» sua ascese sobre a matéria. Em lugar de submeter seu corpo e sua vida psico-mental aos rigores do Ioga, para separar o Espírito (purusha) de toda experiência pertencente à esfera da Substância (prakrti), o alquimista submete aos metais à operações químicas homologáveis às «purificações» e às «torturas» ascéticas. Pois existe uma perfeita solidariedade entre a matéria física e o corpo psicossomático do homem. Ambos são produtos da Substância primitiva (prakrti). Entre o mais vil metal e a experiência psico-mental mais refinada não existe solução de continuidade. E do momento em que, na época pós-védica, esperavam da «interiorização» dos ritos e das operações fisiológicas (alimentação, sexualidade, etc.) resultados que interessam à situação espiritual do homem, devia-se chegar logicamente a resultados análogos «interiorizando» as operações praticadas com a matéria: a ascese «projetada» pelo alquimista sobre a matéria equivalia
Em definitivo a uma «interiorização» das operações efetuadas em laboratório.
Esta analogia entre ambos os métodos verifica-se em todas as formas do Ioga,
inclusive do Ioga «clássico» de Patañjali. Quanto às diferentes espécies do Ioga tântrico, ainda é mais clara sua semelhança com a alquimia. Efetivamente, o hathayogui e o tântrico pretendem transmutar seu corpo em um corpo incorruptível, chamado «corpo divino» (divya-deha), «corpo da gnosis» (jñana-deha), «corpo perfeito» (siddha-deha) ou, em outros contextos, corpo do «liberado em vida» (jivan-mukta). Por sua parte, o alquimista procura a transmutação do corpo e sonha prolongando indefinidamente a juventude, a
força e a agilidade. Em ambos os casos Tantra-Ioga e alquimia o processo da
transmutação do corpo inclui uma experiência de morte e ressurreição iniciadora (veja-se nossa Ioga, pp. 227 e ss.). Além disso, o tantrista, quão mesmo o alquimista, esforça-se em dominar a «matéria» sem se retirar do mundo, como faz o asceta ou o metafísico, a não ser sonhando em conquistá-lo e trocar seu regime ontológico. Em resumo: há fundamento para ver no sádhana tântrico e na obra do alquimista esforços paralelos para franquear as leis do Tempo, para «descondicionar» sua existência e conquistar a liberdade
absoluta. A transmutação dos metais pode alinhar-se entre as «liberdades» de que o
alquimista consegue gozar: intervém assim ativamente no processo da Natureza (prakrti) e, desde certo ponto de vista, pode dizer que colabora em sua «redenção» 3. Na perspectiva do Samkhya-Ioga, todo espírito (purusha) que conquistou sua autonomia libera ao mesmo tempo um fragmento da prakrti, pois permite à matéria que constitui seu corpo, sua biologia e sua vida psico-mental reabsorver-se, reintegrar o modo primitivo da Natureza ou, dito de outro modo, alcançar o repouso absoluto. Agora bem: a transmutação verificada pelo alquimista precipita o ritmo das transformações lentas da
Natureza (prakrti) e ao fazê-lo ajuda a liberar-se de seu próprio destino, de igual modo que o iogue, ao forjar um «corpo divino», libera à Natureza de suas próprias leis: efetivamente consegue modificar o estatuto ontológico, transformar o infatigável suceder da Natureza em um êxtase paradoxal e impensável (pois o êxtase pertence ao modo de ser do Espírito e não às modalidades da vida e da matéria vivente). Tudo isto se compreende melhor quando se estuda a ideologia, o simbolismo e as técnicas alquímicas em seu contexto Ioga-tântrico e se se tiver em conta uma certa pré-história espiritual hindu que comporta a crença nos homens-deuses, os magos e os

imortais. O Ioga-tântrico e a alquimia integraram e revalorizou estes mitos e estas nostalgias, como o têm feito na China o taoísmo e a alquimia com um grande número de tradições imemoriais. Em um trabalho precedente estudamos a solidariedade entre as diferentes técnicas místicas hindus (veja-se Ioga, pp. 262 e ss.) e não vem ao caso voltar aqui sobre o tema.

Rabindranath, Akash bhara soorjo tara

Uma canção escrita por Rabindranath,  Akash bhara soorjo tara, exprime o mesmo
sentido e ‘admiração’ com o universo:


O céu espalhado com as estrelas e o sol, o universo a pulsar com a vida, Encontrei o meu lugar no meio disso tudo – E canto esta canção para exprimir a minha admiração. O sangue das minhas veias consegue sentir o puxão Da passagem do tempo e dos fluxos que abalam o mundo – E canto esta canção para exprimir a minha admiração. Passeei na grama dos caminhos na floresta, A minha mente surpreendida pelo perfume das flores. Há alegria em todo o lado - E canto esta canção para exprimir a minha admiração.

sexta-feira, 14 de março de 2014

trechos do pick your yoga

Uni versal Principles of Alignment

Open to grace: Expanding the inner body, softening the outer boundaries, setting the foundation and intention
Muscular energy: Hugging the muscles to the bone, hugging to the midline, and drawing in from the periphery to the focal point
Inner s piral: Internally rotating the legs, thighs, and pelvis
Outer s piral: Externally rotating the legs, thighs, and pelvis
Organic energy: Expanding from bones to skin, extending from the focal point in all directions


Flowing wit h Grace
The word anusara means “to be concurrent with grace” (anu meaning “concurrent,”
and sara meaning “grace”) or “to flow with grace”; the highest
intention of Anusara yoga is to “align with the Divine,” meaning to align
with your true nature and awaken to the inherent goodness eternally present
in yourself and others. By stepping deeper into the currents of grace, moving
into alignment with your own heart, you become more and more yourself.


Indi vidual Spirit
In addition to serving as an acronym for the “integrated science of hatha,
tantra, and ayurveda,” the word ishta also appears in Patanjali’s Yoga
Sutras in a line that translates as “self-study provides the individual with the
path to enlightenment.” Therefore, ishta is taken to mean “individual” and,
when expanded, to mean “that which resonates with the individual spirit” in
this system of yoga.

mais asanas e posturas. sequencias.







yoga anatomy







quarta-feira, 5 de março de 2014

trechos do despertar dos mágicos

Aliás, há vários anos que sabemos que a natureza não é razoável. Ela não se adapta à forma vulgar do funcionamento da inteligência. Para a parte do nosso cérebro normalmente utilizável, qualquer raciocínio é binário. Isto é negro ou branco. É sim ou não. É contínuo ou descontínuo. A nossa máquina de compreender é aritmética. Classifica e compara. Todo o Discurso do método se baseia nisso. Toda a filosofia chinesa do Ying e do Yang também (e o Livro das mudanças, único livro de oráculos do qual a antiguidade nos transmitiu as leis, é composto por figuras gráficas: três linhas contínuas, três descontínuas em todas as ordens possíveis). Ora, como o dizia Einstein no final da sua vida: Pergunto a mim próprio se a natureza joga sempre o mesmo jogo.


Simplesmente, falta-nos o método. Também nos faltava o método, há pouco tempo, para libertar a energia nuclear. Mas talvez essas forças estejam apenas à nossa disposição no caso de nós comprometermos, para as captar, a totalidade da nossa existência. Os ascetas, os santos, os taumaturgos, os videntes, os poetas e os sábios de gênio não dizem outra coisa. E é o que escreve William Temple, moderno poeta americano: Nenhuma revelação especial é possível se a própria existência não for um instrumento de revelação.


Ora, o que é o símbolo, senão o modelo abstrato de uma realidade, de uma estrutura, que a inteligência humana não pode dominar inteiramente, mas cuja teoria esboça? O símbolo revela certos aspectos da realidade - os mais profundos - que desafiam qualquer processo de conhecimento 2. Como o modelo que o matemático elabora a partir de um objeto ou de uma situação que escapa ao bom-senso ou a experiência, as propriedades do símbolo simulam as propriedades do objeto ou da situação assim abstratamente representados, e cujo aspecto fundamental se mantém dissimulado. Em seguida seria necessário que uma máquina eletrônica analógica fosse montada e funcionasse, a partir desse modelo, para que o símbolo mostrasse a realidade que contém e as respostas a todas as perguntas em vista das quais foi concebido.



O estado desperto. Nem tudo está em tudo. Mas a vigília é tudo.



Bodhidarma, fundador do budismo Zen, quando um dia estava em meditação,
adormeceu (quer dizer que se deixou cair, por inadvertência, no estado de consciência habitual à maior parte dos homens). Essa falta pareceu-lhe tão horrível que cortou as pálpebras. Estas, segundo diz a lenda, caíram no solo, dando imediatamente lugar ao nascimento do primeiro pé de chá. O chá, que protege contra o sono, é a flor que simboliza o desejo dos sábios de se manter em vigília, e é por isso que se diz o gosto do chá e o gosto do Zen são semelhantes. Esta noção do estado de vigília parece tão velha como a humanidade. É a chave dos mais antigos textos religiosos, e é possível que o homem pré-histórico já tivesse procurado atingir esse terceiro estado. O método de datar com o radiocarbono permitiu constatar que os índios do sudoeste do México,
há mais de dez mil anos, absorviam certos cogumelos para provocar a hiperlucidez. Trata-se sempre de mandar abrir o terceiro olho, de ultrapassar o estado de consciência vulgar onde tudo é apenas ilusão, prolongamento dos sonhos do profundo sono. Desperta, dorminhoco, desperta! Dos Evangelhos aos contos de fadas é sempre a mesma admoestação.



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